domenica 3 maggio 2015

Portal Interpoética Edição de abril - poesia, prosa, vídeo, declamação, fotografia e muito mais



Interpoética 10 anos

Edição de abril 
 
  

Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.

Com este poema de Drummond o Portal Interpoética abre a sua edição de abril e faz um link com a memória: confira a nossa seleção de imagens nesses 10 anos de muitas histórias e muitas lembranças. História e poesia também em vídeo: agora disponível no nosso site, o MEI ao Meio, de Mariane Bigio, que retrata toda aquela efervescência que foi o Movimento de Escritores Independentes de Pernambuco.

A nossa primeira página tem gente nova: o professor Nilson Vellazques faz sua estreia na coluna Verbalize, que a partir dessa edição começa a dar seus pitacos sobre literatura, política e cidadania. Política – no olhar jornalístico – também é o tema da coluna deste mês deGeórgia Alves, e na coluna de Lucia Moura, a palavra ganha outros sentidos quando a questão é idioma e humor. João Gomes dá o seu depoimento como editor de Vida Secreta, o abril surge transfigurado nos atentados de poéticos de Jomard Muniz de Britto e a transfiguração de personagens e metáforas podem encontrar afinidades nas obras de João Cabral de Melo Neto e Shakespeare, segundo Elisabet Gonçalves.

Na entrevistaSennor Ramos conversa com o repentista Edmilson Ferreira, e na Difusoratemos Retrato 3 por 3, reunindo Alexandre MoraisGenildo Santana e Zé Adalberto. Na seção Tradução, um poema de Carlos Alberto Cavalcanti, que ganhou recentemente menção honrosa no 1º Concurso Internacional de Trovas, em Jerusalém, Israel. Na seçãoProsa, o bairro da Boa Vista é cenário para um conto de Alexandre Furtado.

Para encerrar também com poesia, o poema Solidão, de Deborah Brennand, que se encantou no último domingo, 26 de abril:

Rosna a solidão prisioneira,
Sob a carícia enganosa dos meus pés,
Feroz cadela negra, adormecida,
Geme sonhando caças no mato.

Uma corrente, queimando-lhe o pelo,
Arde em sua carne um sol de verão
E o seu coração suspira, lento,
Atado ao tempo, carrasco inclemente.



Fraterno abraço e até à próxima.

Os editores

 
Acompanhe o Interpoética no Twitter e no Facebook
 
 

Editores
Sennor Ramos, Raimundo de Moraes & Cida Pedrosa
Recife, 30 de abril de 2015
 
INTERPOÉTICA  2005-2007-2010
Se você não deseja mais receber nossos e-mails, cancele a sua inscrição.

Nessun commento:

Posta un commento